domingo, 13 de março de 2016

CUIDADOS PALIATIVOS...



Descobri esta artigo no face e partilho com muito gosto... 
... de facto os cuidados paliativos vão muito além do que à primeira vista se possa pensar...

Segundo o artigo que hoje li em Saúde Plena, por Ludymilla Sá, "A compaixão pelo doente e seus familiares, o controle rigoroso dos sintomas e da dor, o alívio do sofrimento, a busca pela autonomia e, especialmente, pela manutenção de uma vida ativa. Esses são alguns dos princípios dos cuidados paliativos (CP), que não se restringem ao tratamento de pacientes com câncer em estágio terminal, como muitas pessoas ainda pensam. O tratamento, finalmente, já é reconhecido em todas as esferas da sociedade, tendo como alvo a pessoa doente, e não a doença, independentemente de qual seja.

Para a psicóloga clínica Emídia Mello Coelho, o cuidado paliativo, “Trata-se de uma resposta ativa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva. Busca-se uma autonomia e manutenção da vida ativa, enquanto ela durar, não importando o tempo, uma semana, um mês, um ano”.

Para a médica Cristiana Savoi, o cuidado paliativo, “Trata-se de uma abordagem diferenciada para o paciente que antes ouvia dos seus médicos 'não há mais nada a fazer'. Pelo contrário: há sempre muito a fazer”.

Desafio em cuidados paliativos
... só é possível falar de cuidado paliativo quando há uma equipe multidisciplinar. “Isso porque, diante de uma doença grave e de todos os transtornos decorrentes do quadro, temos sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual. O cuidado deve ser integral, em todas as dimensões, para ajudar o doente e seus familiares no enfrentamento e adaptação às mudanças de vida impostas pela doença.”


Para Cristiana Savoi, “Diante da doença progressiva ou mesmo da perspectiva da morte próxima, aspectos fundamentais precisam ser abordados. Como o paciente está se sentindo? Existe sofrimento passível de alívio? Como ele quer ser tratado? O que é importante pra ele nesse momento? Quais são suas prioridades? Quais medos e expectativas ele tem? As decisões de fim de vida foram tomadas? E sua família? Está devidamente orientada? Quando me perguntam se não é frustrante cuidar de pessoas que vão morrer, costumo retrucar: ‘Vamos todos morrer, por incrível que pareça.’ Gosto da ideia de cuidar do paciente, e não de sua enfermidade. Quando se cuida de doenças, é possível ganhar ou perder. Quando se cuida de pessoas, a gente ganha sempre”, enfatiza a médica.





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