segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS CONVULSÕES





CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DAS CONVULSÕES







ASPECTOS A TER EM CONTA:
Uma responsabilidade importante do enfermeiro é observar e registar as sequências dos sinais. 

Antes e no decorrer de uma convulsão, o doente é avaliado e os seguintes itens deverão ser documentados: 
  • As circunstâncias antes da convulsão (estímulos visuais, auditivos ou olfatórios; estímulos tácteis; distúrbios emocionais ou psicológicos; sono; hiperventilação).
  • A ocorrência de uma aura (uma sensação premonitório ou de aviso, que pode ser visual, auditiva ou olfactória). 
  • A primeira coisa que o doente faz na convulsão – onde os movimentos ou a rigidez começam, posição do olhar conjugado e a posição da cabeça no início da convulsão. Essa informação fornece pistas para localização da origem da convulsão no cérebro. (Ao se registar, é importante estabelecer se o início da convulsão foi observado.) 
  • Os tipos de movimentos na parte do corpo envolvida. As áreas do corpo envolvidas (levantar roupas de cama para expor o paciente). 
  • O tamanho de ambas as pupilas e se os olhos estão abertos. Se os olhos e a cabeça estão girados para um dos lados. A presença ou ausência de automatismo (actividade motora involuntária, como o estalar dos lábios ou deglutição repetida). 
  • Incontinência urinária ou fecal. 
  • Duração de cada fase da convulsão. 
  • Inconsciência, quando presente, e sua duração. 
  • Qualquer paralisia ou fraqueza evidente dos braços ou pernas após a convulsão. 
  • Incapacidade de conversar após a convulsão. 
  • Movimentos no final da convulsão. 
  • Se dorme depois do evento ou não. 
  • Estado cognitivo (confuso ou não confuso) após a convulsão

Após uma convulsão, o papel da enfermagem é documentar os eventos que levam a ela e que ocorrem durante e após a convulsão, e evitar complicações (p. ex., aspiração, lesão). 
O doente está em risco de hipoxia, vómitos e de aspiração pulmonar
Para evitar complicações deve ser posicionado em decúbito lateral para facilitar a drenagem das secreções orais, e a aspiração é realizada, quando necessário, para manter uma via respiratória permeável e evitar aspiração. 
As precauções das convulsões são mantidas, incluindo a disponibilidade de um equipamento de aspiração funcionante com sonda de aspiração e uma via respiratória oral permeabilizada. 
O leito deve ser mantido numa altura baixa, com duas ou três grades laterais levantadas e acolchoadas, quando necessário, para evitar lesões. 
O doente pode estar sonolento e desejar dormir após a convulsão; pode não se lembrar dos eventos que acarretaram a convulsão e, também, durante um curto espaço de tempo depois.



ADAPTADO DE: (SMELTZER et al., 2014) Brunner & Suddarth, Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 12 ed, pg 3148/4046






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