Noradrenalina |
Mecanismo de ação
Age como agonista dos receptores alfa, beta 1 e beta 2 adrenérgicos, aumentando a pressão arterial sistólica e diastólica por vasoconstrição.
Age como agonista dos receptores alfa, beta 1 e beta 2 adrenérgicos, aumentando a pressão arterial sistólica e diastólica por vasoconstrição.
Dependendo da dose utilizada, obtém-se aumento do volume sistólico, diminuição reflexa da FC e importante vasoconstrição periférica, com aumento da PA. A contratilidade e o trabalho cardíaco também aumentam se o aumento da pós-carga for tolerado pelo ventrículo. A noradrenalina é também um potente vasoconstritor visceral e renal, o que poderá limitar a sua utilização clínica. É também vasoconstritora sobre a rede vascular, sistémica e pulmonar, e deve ser usada com prudência, em doentes com hipertensão pulmonar.
Indicações
É uma droga de eleição no choque séptico, cuja finalidade é elevar a PA nos doentes hipotensos que não responderam à ressuscitação volémica e a outros inotrópicos menos potentes. Além disso, essa potente droga vasoativa é quase sempre utilizada durante as manobras da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), como droga vasoconstritora.
Precauções
As infusões de NA devem ser administradas preferivelmente através de veia central, a PA deve ser monitorizada preferencialmente de forma invasiva. A função renal também deve ser monitorizada/controlada através de doseamentos de uréia, creatinina e controle de diurese. No caso de o acesso ser por veia periférica é necessário vigiar existência de necrose e escaras, no local de inserção do cateter venoso, prevenindo o extravasamento da droga. Ainda no caso do acesso ser periférico a veia deve ser de grosso calibre e a localização desta deve ser alterada, no mínimo, a cada doze (12) horas.
O uso da noradrenalina, em altas doses e por tempo prolongado, pode provocar graves lesões renais, cutâneas e mesmo cardíacas devido à vasoconstrição excessiva.
Doses
São várias as diluições que se poderão fazer com esta droga, cuja concentração final será de 0,04 mg/ml. Poderá ser diluída 10 mg/50 G5%, 50 mg/60 G5%, 50 mg/250G5% ou outras consoante a apresentação das ampolas. A perfusão geralmente, inicia-se em doses de 0,05 a 0,1 mg/kg/min, até que o efeito hemodinâmico desejado seja alcançado e não haja efeitos colaterais importantes. As doses administradas podem atingir um máximo de 1,5 a 2 mg/kg/min.
Durante as manobras de RCP, podem-se usar doses de 0,1 a 0,2 mg/kg, endovenosas ou intratraqueais, diluídas em 10 ml de água destilada.
Exemplo de uma diluição e quadro de perfusão de Noradrenalina
Exemplo de uma diluição e quadro de perfusão de Noradrenalina |
Ligações de Suporte:
http://cardiopapers.com.br/2014/05/guia-de-medicamentos-cardiovasculares-noradrenalina/
http://concursoparaenfermagem.blogspot.pt/2010/08/noradrenalina.html?m=1
http://pt.slideshare.net/mobile/RicardoNascimento1/padronizao-das-solues-medicamentosas
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