terça-feira, 30 de setembro de 2025

GABAPENTINA NA HÉRNIA LOMBAR

🔍 Gabapentina na hérnia lombar — quando faz sentido?

A hérnia discal lombar pode provocar dor neuropática quando comprime raízes nervosas. Nestes casos, a gabapentina pode ser uma aliada valiosa:

✅ Alivia dor irradiada (ciática), formigueiro e sensação de queimadura

✅ Modula a excitabilidade dos nervos comprimidos

✅ Reduz a libertação de neurotransmissores excitatórios

✅ Melhora o sono e a qualidade de vida

⚠️ Não trata a hérnia em si, mas reduz o sofrimento associado à compressão nervosa.

📌 Indicado em casos com componente neuropático — não em dor puramente mecânica.

🧠 Atua nos canais de cálcio voltagem-dependentes, acalmando os circuitos de dor.

A gabapentina atua no controle da dor neuropática por meio de um mecanismo indireto e ainda não totalmente compreendido, mas bastante eficaz em muitos casos. Eis como ela funciona:

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⚙️ Mecanismo de ação na dor neuropática

• Ligação à subunidade α2δ dos canais de cálcio:

A gabapentina não se liga aos recetores GABA, apesar de ser um análogo estrutural. Em vez disso, ela se liga à subunidade α2δ dos canais de cálcio voltagem-dependentes localizados nos neurônios do sistema nervoso central.

• Redução da libertação de neurotransmissores excitatórios:

Essa ligação inibe a entrada de cálcio nos terminais nervosos, o que reduz a libertação de neurotransmissores como glutamato, noradrenalina e substância P — todos envolvidos na transmissão da dor.

• Modulação da excitabilidade neuronal:

Ao diminuir a atividade dos neurônios hiperexcitáveis, a gabapentina ajuda a “acalmar” o sistema nervoso, reduzindo os sinais erráticos de dor que caracterizam a dor neuropática.

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🔬 Por que isso é relevante na dor neuropática?

A dor neuropática resulta de uma lesão ou disfunção nos nervos, levando a uma ativação exagerada ou desregulada dos circuitos de dor. A gabapentina atua como um “modulador” dessa hiperatividade, sem bloquear completamente os sinais, mas suavizando sua intensidade e frequência.

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🧠 Comparação com outros analgésicos

• Não atua como anti-inflamatório ou opioide.

• Tem efeito mais gradual, sendo ideal para dor crônica persistente como:• Neuropatia diabética

• Neuralgia pós-herpética

• Dor central após AVC ou lesão medular

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📚 Referências:

1. Buffon et al. Uso de Gabapentina para o Tratamento da Dor Neuropática: Revisão da Literatura. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2022. 🔗 Link

2. Moura Pereira & Costa e Silva. O papel dos gabapentinóides na dor neuropática. Acta Farmacêutica Portuguesa, 2023. 🔗 Link

3. Cochrane Review. Gabapentina para dor neuropática crónica em adultos. 🔗 Link

ASSOCIAÇÃO NORADRENALINA/VASOPRESSINA

A associação de vasopressina à noradrenalina ocorre principalmente em contextos de choque séptico refratário, quando a noradrenalina isoladamente não é suficiente para manter uma pressão arterial média (PAM) adequada. Eis as principais circunstâncias e racionalidades clínicas:

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🧠 Indicações para adicionar vasopressina à noradrenalina

• Choque séptico com PAM < 65 mmHg, apesar de doses crescentes de noradrenalina.

• Dose de noradrenalina ≥ 0,5 a 1,0 mcg/kg/min: muitos protocolos consideram esse limiar para iniciar vasopressina.

• Evitar efeitos adversos da noradrenalina em altas doses, como isquemia periférica ou down-regulation de receptores adrenérgicos.

• Sinergismo farmacológico: a vasopressina atua em receptores V1a, promovendo vasoconstrição sem depender dos receptores adrenérgicos, o que complementa a ação da noradrenalina B.

• Possível benefício renal: estudos investigam se a introdução precoce de vasopressina (com noradrenalina ≥ 0,25 mcg/kg/min) pode reduzir a necessidade de técnicas de substituição renal nos primeiros dias de UTI.

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💉 Doses típicas

• Noradrenalina: iniciada geralmente entre 0,05–0,1 mcg/kg/min.

• Vasopressina: dose fixa entre 0,01–0,04 unidades/min, sem titulação frequente.

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⚠️ Considerações práticas

• A vasopressina não é titulada como a noradrenalina, o que facilita sua administração mas exige atenção aos efeitos adversos (isquemia esplâncnica, coronariana, plaquetopenia).

• A decisão de qual droga suspender primeiro após estabilização hemodinâmica ainda é controversa. Estudos mostram resultados divergentes quanto à hipotensão após retirada de uma ou outra 

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Referencias:

1. Naves, J.M.T.P.M. (2024) – Vasopressin in refractory septic shock: a retrospective analysis• Estudo realizado no Hospital Garcia de Orta (Portugal) com pacientes em choque séptico tratados com noradrenalina ± vasopressina.

• Resultados: vasopressina reduziu as necessidades de noradrenalina em até 54,5% nas primeiras 24h, sem aumento de eventos adversos.

🔗 Ver estudo

2. Honorato, A.A. & Bittencourt, F.P. (Brasil) – Noradrenalina associada à vasopressina vs noradrenalina isolada no choque séptico: revisão sistemática• Revisão de 12 ensaios clínicos randomizados + 1 meta-análise.

• Conclusão: associação segura, com redução da necessidade de TRS e melhora da perfusão tecidual.

🔗 Ver revisão

3. Portal Afya (2021) – Choque Séptico Refratário: quando e como utilizar a Vasopressina?• Artigo clínico explicando o racional fisiopatológico da vasopressina como segunda linha após falha da noradrenalina.

• Destaca o papel da vasoplegia, acidose láctica e downregulation dos receptores adrenérgicos.

🔗 Ver artigo

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

MODO ASV - VENTILAÇÃO DE SUPORTE ADAPTATIVO

🫁 Modo ASV — Ventilação de Suporte Adaptativa

O ASV é um modo de ventilação automatizado e adaptativo, desenvolvido para ajustar dinamicamente os parâmetros ventilatórios com base na mecânica respiratória do doente e no seu esforço ventilatório. Está disponível em ventiladores da Hamilton Medical e é amplamente utilizado em unidades de cuidados intensivos.

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⚙️ Princípios de funcionamento

• Volume minuto alvo (%MinVol): O operador define um volume minuto desejado, expresso em percentagem, com base no peso corporal ideal (IBW). O ventilador calcula automaticamente a combinação óptima de frequência respiratória e volume corrente para atingir esse alvo com mínimo trabalho respiratório.

• Adaptação contínua: O ASV monitoriza em tempo real a complacência pulmonar, resistência das vias aéreas e esforço espontâneo, ajustando os parâmetros para manter uma ventilação segura e eficaz.

• Transição automática entre controlo e suporte: O modo adapta-se ao nível de consciência e esforço do doente, permitindo uma transição fluida entre ventilação controlada e espontânea, sem necessidade de mudança manual de modo.

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🛡️ Estratégias de protecção pulmonar

O algoritmo do ASV incorpora regras de segurança baseadas em evidência, incluindo:

• Prevenção de volutrauma e barotrauma através da limitação de volumes e pressões.

• Evita hiperventilação de espaço morto e auto-PEEP.

• Promove padrões respiratórios fisiológicos, como respiração lenta e profunda, sempre que possível.

• Ajusta automaticamente o tempo inspiratório e a relação I:E conforme a mecânica respiratória.

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🧪 Aplicações clínicas

• Desmame ventilatório progressivo, com redução gradual do suporte conforme o doente recupera capacidade ventilatória.

• Ventilação prolongada, onde a adaptação contínua reduz o risco de complicações.

• Doentes com variabilidade respiratória significativa, como em estados pós-operatórios ou neurológicos.

⚠️ Contra-indicações relativas incluem:

• Apneia central do sono com padrão irregular.

• Situações de hiperventilação voluntária (ex: ansiedade extrema).

• Necessidade de controlo rigoroso de parâmetros específicos (ex: em ARDS grave com estratégia de ventilação protetora ultra-controlada).

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🖥️ Interface e parametrização

• Introdução da altura e sexo para cálculo automático do IBW.

• Definição do %MinVol (ex: 100% para doente estável, 120% para estados hipermetabólicos).

• O ventilador ajusta automaticamente VT, FR, Ti, PEEP e FiO₂ conforme a evolução clínica.

Referências:

1. Hamilton Medical – Adaptive Support Ventilation (ASV): Página oficial da Hamilton com detalhes sobre o funcionamento, princípios de segurança e aplicações clínicas do ASV.

2. EMCrit – Adaptive Support Ventilation (ASV): Revisão técnica por intensivistas, com insights sobre parametrização, limitações e evidência científica associada ao ASV.

3. YouTube – ASV: Ventilação com suporte adaptativo (Prof. Alexandre Ambrozin): Vídeo introdutório em português com explicações práticas sobre o modo ASV nos ventiladores Hamilton.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

MODO VNI-ST

 O que é o modo VNI-ST?

O modo VNI-ST (Ventilação Não Invasiva – Espontâneo/Temporizado) é um dos mais utilizados na ventilação não invasiva, especialmente em doentes com insuficiência respiratória crónica agudizada, como na DPOC, ou em contextos de desmame ventilatório. 

ST = Spontaneous/Timed

Este modo combina respirações espontâneas com ciclos temporizados garantidos pelo ventilador.

• O paciente inicia a inspiração espontaneamente.

• O tempo inspiratório (Ti) é controlado pelo ventilador.

• Se o paciente não iniciar uma respiração dentro de um intervalo definido, o ventilador dispara um ciclo mandatório.

• Garante uma frequência respiratória mínima.

⚙️ Parâmetros típicos configuráveis:

IPAP (Pressão Inspiratória) - Apoio ventilatório durante a inspiração;

EPAP (Pressão Expiratória) - Equivalente ao PEEP, mantém alvéolos abertos; 

Frequência de backup - Número mínimo de respirações por minuto ;

Tempo inspiratório (Ti) - Duração da fase inspiratória nos ciclos mandatórios; 

Trigger - Define o esforço mínimo necessário para iniciar um ciclo; 


🩺 Aplicações clínicas

• DPOC agudizada com hipercapnia

• Síndrome de hipoventilação da obesidade

• Doentes neuromusculares com falência ventilatória progressiva

• Desmame da ventilação invasiva, quando se pretende manter suporte parcial

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🔍 Vantagens

• Mantém a autonomia respiratória do paciente

• Reduz o risco de apneias prolongadas

• Permite sincronização com o esforço do paciente

• Garante ventilação mínima mesmo em períodos de fadiga

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⚠️ Pontos de atenção

• Assincronias podem ocorrer se o tempo inspiratório ou sensibilidade do trigger não estiverem bem ajustados.

• A fuga na interface pode comprometer a eficácia e leitura dos parâmetros.

• Monitorizar EtCO₂, SpO₂ e esforço respiratório é essencial para ajustar o modo com precisão.

Referencias:

1. Ventilação Não Invasiva na Insuficiência Respiratória Aguda

Raquel Alexandra Carneiro de Oliveira – Universidade do Porto

Artigo de revisão bibliográfica - Explora os efeitos fisiológicos da VNI, indicações clínicas, critérios de sucesso e modalidades como ST, S e T.

2. Ventilação Não Invasiva: Experiência de um Serviço de Medicina Interna

Revista Medicina Interna, vol. 25, n.º 1, Lisboa, 2018

Estudo clínico retrospetivo - Avalia a eficácia da VNI-ST em diferentes patologias, com destaque para DPOC, hipoventilação por obesidade e pneumonia.

3. Recomendações da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP)

Documento técnico da SPP - Inclui orientações sobre VNI-ST em contexto agudo e crónico, com parâmetros recomendados e escalonamento terapêutico.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

MURCOMICOSE

A murcomicose (ou mucormicose) é uma infeção fúngica invasiva, rara e agressiva, causada por fungos da ordem Mucorales, como os géneros Rhizopus, Mucor e Rhizomucor, predominando em doentes imunocomprometidos, especialmente em contexto de cuidados intensivos[msdmanuals +2].

Definição e Contexto Clínico

A murcomicose é uma infeção oportunista, frequentemente letal, associada a imunossupressão, diabetes mellitus descompensada (notadamente em cetoacidose), transplantados, doentes onco-hematológicos, e uso prolongado de corticosteroides ou outros imunossupressores[wikipedia +2]. Em ambiente de cuidados intensivos, merece particular atenção devido à sua rápida evolução e elevada morbimortalidade.

Formas de Apresentação

👉 Rinocerebral: a mais prevalente nos cuidados intensivos, inicia-se na mucosa nasal com progressão rápida para seios perinasais, órbita e encéfalo. Manifesta-se por febre, dor facial, edema periocular, necrose de mucosa e alterações neuro-oftalmológicas.

👉 Pulmonar: apresenta-se como pneumonia necrosante, mimetizando outras pneumonias fúngicas em doentes ventilados e imunodeprimidos.

👉 Cutânea, gastrointestinal e disseminada: mais raras, surgem por inoculação direta ou disseminação hematogénica, com quadros clínicos dependentes do órgão afetado.

Fisiopatologia e Sinais de Alarme

O mecanismo central é a angioinvasão pelas hifas fúngicas, originando trombose vascular, isquemia e necrose tecidular, fator responsável pelo aspeto escurecido (“fungo preto”)[spoftalmologia +1]. A evolução é fulminante, exigindo elevada suspeição clínica em doentes de risco com sinais de necrose, infeção facial rápida, envolvimento orbitário ou deterioração súbita do estado geral.

Diagnóstico

Envolve avaliação clínica, imagiologia (TC/IRM), obtenção de biópsia tecidular e confirmação histopatológica de hifas largas, não septadas, ramificadas em ângulo reto, com cultura positiva apenas em cerca de metade dos casos.

Tratamento

Inclui reversão dos fatores predisponentes, desbridamento cirúrgico agressivo de tecido necrótico e terapêutica antifúngica endovenosa, sendo a anfotericina B lipossómica o agente de eleição. A mortalidade permanece elevada, mesmo com tratamento adequado.

Referencias:

Manual MSD Profissional. “Mucormicose – Doenças Infecciosas.” Manual MSD, atualizado em 2023. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/fungos/mucormicose

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia. “Mucormicose Rino-Cerebral: Caso Clínico e Revisão de Literatura.” Revista SPO, 2011. Disponível em: https://www.spoftalmologia.pt/wp-content/uploads/2011/12/revista_spo_n4_2011_pp.355-359.pdf [spoftalmologia]

SEER/UFAL. “Mucormicose rino-orbito-cerebral em paciente.” Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/gepnews/article/download/15469/10594/60896

Sociedade Portuguesa de Nefrologia. “Mucormicose pulmonar num doente transplantado renal.” Disponível em: https://www.spnefro.pt/_doi/369ac2a7-70c9-40e7-bd1f-c520a3a70233/20b7acf9-4ad4-4c83-848f-e484ec12da33

PMC. “Mucormicose em pacientes pós COVID-19.” 2022. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9461072/

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domingo, 21 de setembro de 2025

BIS

BIS

A monitorização BIS (Índice Bispectral) tem vindo a ganhar destaque nos cuidados intensivos, especialmente em contextos de sedação, neurocríticos e monitorização do sono. Eis os principais pontos que sublinham a sua importância:

🧠 O que é o BIS?

• O BIS é um índice numérico (0 a 100) derivado da análise do eletroencefalograma (EEG), que reflete o nível de consciência do paciente.

• Valores abaixo de 60 indicam sedação profunda; valores próximos de 100 indicam plena consciência A B.

🩺 Aplicações em Cuidados Intensivos

• Avaliação da sedação: Permite ajustar a dose de sedativos com maior precisão, evitando tanto a sub-sedação (risco de agitação ou dor) como a sobre-sedação (risco de depressão respiratória e prolongamento da ventilação mecânica).

• Monitorização de doentes neurocríticos: Útil em casos de traumatismo craniano, estado de mal epilético, coma induzido ou encefalopatia. O BIS ajuda a avaliar a atividade cortical residual e a resposta ao tratamento.

• Deteção de morte encefálica: Em alguns contextos, o BIS pode complementar outros métodos ao mostrar ausência de atividade cerebral (valor próximo de 0).

• Monitorização do sono: Está a ser explorado como alternativa à polissonografia para avaliar a qualidade do sono em doentes críticos, especialmente em UTIs onde a privação de sono é comum.

Vantagens

• Não invasivo e contínuo: O BIS é recalculado a cada meio segundo, oferecendo uma leitura dinâmica do estado cerebral.

• Redução de complicações: Estudos mostram que o uso do BIS pode reduzir o tempo de extubação, acelerar a alta da UCI e melhorar o prognóstico.

• Facilita decisões clínicas: Ajuda na titulação de fármacos, na avaliação da resposta neurológica e na gestão de estados de consciência alterados.

📌 Considerações práticas

• A interpretação do BIS deve ser contextualizada com outros parâmetros clínicos e neurológicos.

• Pode ser influenciado por artefactos ou condições como hipotermia, hipoglicemia ou uso de bloqueadores neuromusculares.

Referencias:

1. Universidade Católica Portuguesa – Revisão sobre BIS em doentes neurocríticos

Estudo académico que explora o uso do BIS na avaliação da sedação e atividade cortical em doentes críticos.

👉 Ver documento PDF

2. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde – BIS na UTI Covid

Artigo original que analisa a eficácia do BIS na sedoanalgesia e destaca o papel do farmacêutico clínico.

👉 Ler artigo completo

3. Revista Ocronos – Monitorização BIS em UCI

Revisão técnica sobre o funcionamento do BIS, indicações clínicas e vantagens na prática diária em unidades intensivas.

👉 Aceder ao artigo

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quinta-feira, 18 de setembro de 2025

CVVHD – Hemodiálise Venovenosa Contínua

🩺 CVVHD – Hemodiálise Venovenosa Contínua

🔬 O que é?

Terapia renal substitutiva contínua, indicada em doentes críticos com instabilidade hemodinâmica.


⚙️ Como funciona?

• Remoção de solutos por difusão

• Uso de dialisato

• Acesso por cateter venoso central

• Depuração gradual e segura


✅ Indicações:

• Choque séptico

• Lesão renal aguda com falência multiorgânica

• Edema pulmonar grave

• Intolerância à diálise intermitente


🧠 CVVHD = Segurança + Estabilidade + Eficiência em doentes críticos

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GABAPENTINA NA HÉRNIA LOMBAR

🔍 Gabapentina na hérnia lombar — quando faz sentido? A hérnia discal lombar pode provocar dor neuropática quando comprime raízes nervosas. ...