O estudo realizado por Mackenzie et al (1999), explorou as necessidades verbalizadas pelos familiares de doentes internados em UCI para a partir daí definir intervenções na família. Estas autoras entendem que estas intervenções devem de ser planeadas desde o momento inicial e de acordo com o que o enfermeiro percepciona em relação às suas necessidades.
Este estudo concluiu que as necessidades percepcionadas podem ser a três níveis: cognitivas, emocionais e físicas e que implicam as seguintes intervenções na família:
- Criação/utilização de um instrumento de medida validado para apurar necessidades da família e consequente planeamento de cuidados;
- Criação/utilização de um instrumento de medida validado para apurar a satisfação dos familiares com a qualidade do atendimento;
- Apoio psicológico desde o momento inicial. É importante um bom acolhimento no primeiro momento, poderá traduzir-se em confiança na equipa e no estabelecer de uma boa relação;
- Informação e educação acerca dos processos de doença. Intervenção psicoeducativa;
- Envolvimento da família no plano de cuidados;
- Atitude positiva por parte dos enfermeiros pode traduzir-se em esperança para os familiares;
- Flexibilização dos períodos de visitas, permitir a sua visita por mais tempo e convidar a participar nos cuidado.
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