quinta-feira, 28 de maio de 2020

VER SÓ O QUE SE QUER...

VER SÓ O QUE SE QUER...
Há o todo e há o individual... Para veres o todo tens de atender ao individual mas se olhares só para o individual não podes julgar o todo...  Julgar o dia por um momento é muito redutor do valor que se atribui a alguém... Julgar o individual por ideias redutoras e pré-concebidas que se tem de alguém é de uma limitação de quem se acha grande e nunca foi maior que a sua altura. . 
Há coisas e coisas...  Quando se vai e sabemos ao que vai é uma coisa e quando se vai sem saber ao que se vai é outra. .. Julgamentos em causa própria nisso somos todos muito bons.... Eu e eu e eu e mais eu e o que eu quero porque eu é que sou o presidente da junta e posso e mando... Julgamentos pondo-se no lugar do outro é outra história... Consegue-se ver um nadinha mais ... Não é ser capaz de se pôr no lugar do outro em cenários passados que nada têm a ver com a actualidade.... É pôr-se no lugar do outro e fazer um exercício honesto de si para consigo nas condições em que o outro que julgo, vive e sobrevive... que condições dei ao outro para ele cumprir com o que lhe foi exigido... mandei alguém com um lápis para a guerra ou com armas a sério? Onde é que entra a minha culpa nos resultados que exigi e não tenho?
Pois é.... aí é diferente...  Prémios? Não Obrigado. Injustiça e mesquinhice também não obrigado... Gratidão? Talvez desde que saia de forma verdadeira e gratuita...
Um grupo deve representar a unidade e a união do grupo é que dita o quanto produz esse grupo em que o individual é tão importante como o todo... Andar de pistola, bastão, chicote atrás de rebanhos... São estilos que levam a que se atingam determinados objectivos de produção industrial... Agora na produção humana esses instrumentos são para reduzir, humilhar e dividir para reinar sob a batuta do medo... Há outros instrumentos como o companheirismo, negociação, respeito, empatia, flexibilidade, humanização e o fazer pelo exemplo, bem mais eficazes que essas ferramentas....  Dou mas recebo...
E depois há os rebanhos, as matilhas, as varas, os enxames e todos tratados de forma diferente e por vezes até parece que quanto mais se sobe na cadeia mais frouxas ficam as exigências... Contudo , todos no fundo trabalham para o mesmo... Na prática uns precisam de ser apertados enquanto que outros nunca levaram um aperto que fosse e vivem noutro mundo.... 
É... vê-se o que vê... Vê-se o que se pode ver... Vê-se o que se quer ver...  E há coisas que mesmo que se viva 100 anos nunca se vai ver... E depois tudo passa... E quem era deixou de ser porque para alguém nunca foi... A injustiça e o maldizer ficou...

 Sidónio Faria

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