É um processo dinâmico que exige adaptações entre os intervenientes da comunicação.
Transmite-se de maneira consciente ou inconsciente pelo comportamento verbal ou não verbal.
Phaneuf (2005) define comunicação não verbal como uma troca sem palavras, cobrindo um largo espectro de expressões corporais e de comportamentos que sustentam as relações verbais entre as pessoas, e contribuem para a sua interpretação.
Igualmente na perspectiva de Potter e Perry (2006) a comunicação verbal apreende as mensagens comunicadas por linguagem corporal sem recurso a palavras. Acrescentam ainda um conceito no domínio da comunicação que é a metacomunicação, ou seja a “mensagem dentro da mensagem” a um nível mais profundo. Para as autoras supra citadas transmite a atitude do emitente comparativamente a si próprio e à mensagem, bem como as atitudes, sentimentos e intenções para com o receptor.
É através da comunicação não verbal que transmitimos muitas das nossas emoções e dos nossos sentimentos. Muitas vezes, a linguagem não verbal, que acompanha a linguagem verbal, oferece um significado mais profundo e verdadeiro que esta última.
Esta comunicação pode não ser consciente nem mesmo intencional, mas conhecer o seu valor e a sua importância é essencial para evitar as rupturas ou os bloqueios da comunicação.
A comunicação não verbal é, assim, uma “ mensagem silenciosa” que se consubstancia em aspectos como o aspecto pessoal, a postura e atitude corporal, os gestos, a expressão facial, a voz, o silêncio, a distancia ou proxémica e o toque.
É precisamente esta comunicação não verbal que terá uma importância fundamental no estabelecer da relação com a pessoa em situação crítica em ambiente de UCI.
No póximo post abordarei a comunicação em UCI, aspectos a ter em conta e estratégias para comunicar com alguém que não se pode exprimir de forma verbal nestes ambientes.
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