sábado, 23 de abril de 2016

O RONCO E O PARAR DE RONCAR... RESSONAR...





RONCANDO... ;)

Este post é em homenagem a todos os roncadores e às pessoas que partilham com estes estes belíssimos momentos da vida de um casal... Lol...

Geralmente quem ressona não sabe que ressona... até ao dia em que acorda com o seu próprio roncar... Já depois de ter levado muitas cotoveladas... Lol 

Li em MD Saúde um artigo sobre esta temática, escrito pelo otorrinolaringologista,  Dr.Pedro Pinheiro e partilho resumidamente aqui...

O ato de roncar, também chamado de ressonar, é extremamente comum e acomete cerca de 40% da população de forma recorrente. O ronco surge toda vez que a respiração durante o sono encontra-se parcialmente obstruída, fazendo com que a passagem do ar pelas vias aéreas provoque vibrações nos tecidos à volta.

O QUE É O RONCO
O ronco surge sempre que há algum grau de obstrução nas vias respiratórias, fazendo com que os tecidos ao seu redor vibrem devido ao aumento da resistência à passagem do ar. O palato mole, que é a parte do “céu da boca” mais macia e próxima da garganta, é geralmente a região que produz o típico som do ronco. Via de regra, o ressonar surge durante a inspiração, mas pode também ser provocado durante a expiração.

Durante o sono, a musculatura da língua e ao redor da orofaringe costuma estar mais relaxada e tende a “cair”, reduzindo o calibre das vias aéreas e dificultando a passagem do ar. Na maioria das pessoas, esse relaxamento não é suficiente para provocar obstruções relevantes, contudo, em pacientes já com algum grau de obstrução das vias aéreas superiores é o que basta para provocar o ronco.

CAUSAS DO RONCAR
IDADE - EXCESSO DE PESO - CAUSAS MAIS COMUNS
Muitos fatores, tais como alterações na anatomia das vias aéreas e dos seios nasais, o consumo de álcool ou tabaco, alergias, infecções respiratórias etc., podem levar uma pessoa a roncar. Entretanto, a idade e o excesso de peso parecem ser os fatores de risco mais comuns para o ronco. Homens  costumam roncar mais que as mulheres.

O ronco pode acometer crianças, adultos e idosos, mas ele é bem mais comum no último grupo. Conforme envelhecemos, os tecidos da garganta e da língua tendem a ficar mais frouxos, aumentando o grau de relaxamento dos mesmos durante o sono. Por isso, obstruções das vias aéreas enquanto dormimos são mais fáceis de ocorrer a partir dos 40 anos.

Além da idade, outro fator determinante é o excesso de peso. Estudos mostram que um aumento de apenas 10% no peso eleva em 6 vezes o risco do paciente desenvolver distúrbios respiratórios durante o sono. Além disso, cerca de dois terços das pessoas com síndrome da apneia obstrutiva do sono estão, pelo menos, 20% acima do seu peso corporal ideal.

O excesso de peso costuma estar relacionado a um acúmulo de gordura ao redor da garganta e a uma diminuição do tônus muscular nesta região. Ambos os casos favorecem a obstrução das vias aéreas durante o sono.


OUTROS FACTORES DE RISCO
  • Tabagismo
  • Consumo de bebidas alcoólicas 
  • Medicamentos do tipo relaxante muscular, anti-histamínicos sedativos (antialérgicos) ou ansiolíticos (calmantes).
  • História familiar de ronco.
  • Sexo masculino.
  • Dormir de barriga para cima.
  • Dormir com um travesseiro muito grande ou mole.
  • Gravidez.
  • Rinite 
  • Sinusite
  • Viroses respiratórias 
  • Desvio do septo nasal.
  • Sedentarismo.
  • Adenoides hipertrofiadas (causa comum de ronco nas crianças) 
  • Amígdalas hipertrofiadas.
  • Alterações anatômicas do palato mole ou da úvula.
  • Ter um pescoço curto e largo, com circunferência maior que 43 cm.
  • Hipotireoidismo não tratado

É POSSÍVEL PARAR DE RONCAR?
Sim, é possível parar de roncar. Mas para isso é preciso que as causas do ronco sejam bem definidas. Em alguns casos, a solução é simples: emagrecer, praticar exercícios aeróbicos, cortar o cigarro, moderar o consumo de bebidas alcoólicas e drogas com efeito sedativo, etc.

A perda de peso para quem tem um IMC acima de 25 kg/m² é uma das atitudes mais importantes. Um estudo realizado na Universidade da Flórida com roncadores intensos mostrou que a perda de apenas 3 quilos foi capaz de reduzir o número de roncos por hora de 320 para 176. Nos pacientes que perderam pelo menos 7 quilos, o números de roncos por hora caiu para apenas 14.

Em alguns casos, porém, a solução não é tão simples. Alguns pacientes com rinite ou sinusite crônica precisam de um acompanhamento com médico otorrinolaringologista. Se não houver sucesso na desobstrução das vias nasais, dificilmente o paciente deixa de roncar.

Situação semelhante apresentam aqueles que têm desvio de septo nasal. Nestes, a cirurgia para correção do defeito anatômico costuma ser a única opção com relevante efeito terapêutico.

O dentista também pode ajudar em algumas circunstâncias, indicando o uso de um aparelho intraoral, que ajuda a acertar a posição da língua e do palato mole durante o sono, reduzindo assim a ocorrência de obstruções.

Nos paciente com ronco intenso e intratável, o uso do CPAP é uma opção que deve ser levada em conta. O CPAP é um tratamento que consiste no uso de uma máquina ventilatória, que fornece ar sob pressão através de uma máscara que deve ser acoplada ao paciente antes de dormir. O CPAP reduz o número de eventos respiratórios à noite, reduz a sonolência diurna e melhora a qualidade de vida do paciente. 


Ligação Referencia:

http://www.mdsaude.com/2015/02/como-parar-de-roncar.html










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